O Olho de Belize viu: Coelhão

Caô, Cabecilé! Caô, Xangô!

Começando com algum tempo de atraso, devido a questões estruturais, o Coelho Segunda Edição é uma festa com vários músicos convidados que promete vir pra ficar. O Projeto Literário Olho de Belize torce que sim. Na primeira edição, não estive presente, infelizmente,  e nessa segunda não tive a imensa sorte de comungar a música do Gente Estranha no Jardim, essa banda genial daqui do meu país, São João de Meriti, encabeçada pelo Átila Bezerra.

Na estação de Coelho da Rocha, há uma amendoeira. Dali pendem as luzes do cenário para as bandas. Ainda que não tenha começado por problemas técnicos, de transporte e organização, é indiscutível a preocupação assombrando os organizadores.

Para se montar um evento há que se ter mais que desejo e vontade, paciência é uma destas questões fundamentais que estão para além de grana e influências “poderosas”.

Qual a diferença entre um palco em Ipanema e uma amendoeira em Coelho da Rocha?

Um evento é muito mais do que parece.

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Acima de tudo,  falando de lugar e território, em termos geográficos muito melhor explicados por Milton Santos que por mim, paira sobre a Baixada, sobre São João de Meriti principalmente o espírito do “estado de emergência”.

O prefeito, em 2016,  decretou o estado de emergência, mas a desconfiança já pairava desde muito antes disso. Graças aos noticiários sangrentos sobre a Baixada.

Fonte: http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2016-06-01/sao-joao-de-meriti-decreta-estado-de-emergencia-por-conta-da-violencia.html

Conhecida como “cidade-dormitório”, São João de Meriti também é o “formigueiro das Américas”, pois sua densidade demográfica (número de habitantes dividido pela área em quilômetros quadrados) é uma das mais altas do continente, cerca de 13.024, 56 (hab/km²), segundo dados do IBGE. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_de_Meriti)

Ainda assim, São João de Meriti tem seus centros e quem vive aqui sabe seus meandros. Aprende. No meu centro afetivo da cidade está a Praça da Matriz, onde encontramos a Igreja de São João Batista, o santo padroeiro, que transforma esse lugar em “centro” religioso do município. É ali que estão as mulheres que vendem seus tricôs e capas de travesseiro bordadas, ali que se montam as barracas da tradicional festa do padroeiro, sempre envolta em alguma polêmica por conta dos políticos protestantes. É por ali que passa também o Bloco das Piranhas todo ano no carnaval com seu trio elétrico geralmente contando com algum futuro candidato financiando a coisa toda.

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Ali é que ficam os bicheiros, os bares, o açougue, as lojas de sapatos e roupas, a rua dos cabeleireiros, a rua dos bancos, o Jorge mendigo, os bêbados e as prostitutas, as igrejas protestantes, os centros de umbanda, os centros kardecistas e a loja de produtos nordestinos que é perfumadíssima…

Atrás da “rua dos bancos” tem a antiga ciclovia, que muda de nome a cada governo, mas se mantém firma na gastronomia meritiense. Em Marechal Hermes temos as batatas, em São João os cachorros-quentes quilométricos. Por essas ruas passa, ou passava, a tradicional procissão do padroeiro e eu, filha de meriti, agora ex-católica, mas criança de catequese, costumava segui-la duas vezes por ano: na Sexta-feira da Paixão e na Festa do Padroeiro.

E eu ia, fazendo ladainha e pegada na mão de minha avó paraense, vizinha de alagoanos e paulistas, na mesma calçada o Brasil inteiro se cumprimentava. Um território povoado por negros, depois por nordestinos e a gente forte do Norte da qual sou descendente.

Qual a diferença entre casa e lar?

Morar em Meriti geralmente não requer ter nascido aqui. E ter nascido no território também não quer dizer pertencer a ele. Falo por mim, mas sei também que falo por muitos.

Um espaço é apenas onde você está. Um território passa a ser lar e lugar quando você tem por ele afeto, quando ele, não por paternalismo ou estigma, passa a carregar valores que não são financeiros. É simbólico. É seu ponto de partida.

Sua nascente e ponteio.

Voltando a São João de Meriti, ainda teremos Vilar dos Teles, sede do nosso mui corrupto e antigo (des)governo, quase feudo, que ainda não largou a herança maldita de manutenção da corrupção. Algumas prefeituras da Baixada são utilizadas, geralmente, como espaço de ascensão social para seus prefeitos e vereadores. Além disso, teremos os currais eleitorais, as compras de voto e tudo mais de possível e impossível que uma cidade pode ter. Por exemplo, o ex-prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier, morava na Barra da Tijuca, onde o ex-prefeito de São João também morava, segundo boatos. Reza a lenda que apenas a mãe do ex-prefeito jazia em Coelho da Rocha. Já o novo prefeito, conseguiu votos a partir de cirurgias “grátis” em quase abatedouros de mulheres. Um aproveitamento feliz para ele da situação caótica da saúde no município. Ele, só pra constar, é médico, conhecido como Doutor João. E não, não sei se tem doutorado. Só sei que é prefeito.

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Qual a diferença entre escrever em São João de Meriti e escrever em Ipanema?

É o afeto do útero que me pariu a fórceps. Território não é balela. É um comportamento, um cartão de visita. Pensar sobre isso não é fácil. Escrever, menos ainda. É uma coceira na garganta, é, muitas vezes, estar sujeita a uma afonia. Tem ferida nesse encanto. Não podemos ser românticos. Tossimos e seguimos.

 Qual a diferença entre escrever em São João de Meriti e escrever em Ipanema?

É que, em Ipanema, é o esperado. O cult. Não há risco. Não há erro. Tudo é divino e maravilhoso. E também não tem o baculejo do trem. A cisma sinistra dos mototaxis. Os ônibus lotados ainda que seja sábado…

Qual a diferença entre o charme e o funk?

Participei durante um ano de movimentos culturais na Baixada,  mais especificamente em saraus de Nova Iguaçu e Belford Roxo. A Baixada, embora muitas vezes utilizada como termo que trará homogeneidade a determinados discursos de pertencimento a outros ainda que haja realmente ou não, não serei a juíza.

Mas quem trabalha na cultura da Baixada, ao menos nesses eixos que falei, sabe quem é quem. E quem não sabe, devia saber pra não ser nem boi de piranha, nem apoiador de oportunista.

Porém, ainda que os partidos políticos fizessem seus papeis de, muitas vezes, cooptar alguns movimentos, hoje essa questão é mais fraca e, quando acontece, é facilmente identificada, rechaçada e ridicularizada. Ainda que em alguns movimentos culturais existam pessoas abertamente participantes de partidos políticos, nas vezes que acompanhei, muitos deles não permitem que essa cooptação aconteça. Outros preferem se esconder. Não os culpo, inclusive porque condiz com a filosofia do próprio partido. A direita sendo direita em qualquer lugar. Eu, sem partido e sem movimento cultural, senão minha opinião e este projeto, tenho o papel de falar sobre esses assuntos, justamente por não ter rabo preso com ninguém.

Outras organizações já viram a força da Baixada como foco para consumo. Pensamento bem básico, capitalista neoliberal: lugar com muita gente, um poder de compra forte, logo vamos vender muito. E os eventos lotam, atraindo mais público, jovens principalmente, e mais investimento de empresas privadas. E por aí vai. Uma questão econômica simples até pra alguém de humanas, como eu. Negócios, lucro, investimentos. Tudo isso ronda a cultura como um espectro neoliberal, transformando tudo que toca em mercadoria barata. Identidades, subjetividades, ideias, ideais.

Qual o preço? Quem vai pagar? Qual seu preço? Quem vai pagar?

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Temos os saraus temáticos, os brechós mais recentemente feitos, teremos as rodas de samba, os forrós e as choppadas, os bares charmosos, movimentos de música, hip hop, capoeiras, cineclubes, casas de cultura.

Falando em cineclube… no centro de São João teremos ainda a sede do Cineclube de Guerrilha da Baixada, no bar do Caramujo, com produções próprias tratando de temas nossos. Vale a pena dar uma olhada.

https://web.facebook.com/bardocaramujo/

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É impossível escrever sobre um evento desse porte, que está espalhado nos quatro cantos da Baixada e não fazer essa longa introdução. Além disso, não só é uma necessidade, como uma oportunidade.

Principalmente para o Projeto Literário Olho de Belize, que nasceu justamente neste território e deve a ele régua e compasso.

Qual a diferença entre Ipanema e São João de Meriti?

Para muitos do centro de São João de Meriti, Coelho da Rocha é apenas uma divisa entre São João, Belford Roxo ou uma via de acesso a rodovia Presidente Dutra.

Não estamos nem no centro de São João de Meriti, nem na rua da matriz, embora perto. Nem no centro político, Vilar dos Teles/Prefeitura/PAM.

Estamos numa esquina entre os dois. Encruzilhados sob a estação de trem, ramal Belford Roxo.

Belford Roxo… Bel que se kiss… rua Belkiss…

Conheço um poeta e rapper que nos chama de “São João de Mentirinha”…

Um professor doutor uma vez disse que eu morava em outro país. Isso num evento em Ipanema, num evento cult de uma livraria blasé.

Qual a diferença entre uma mulher em Ipanema e uma mulher da Baixada?

Doutorado é sabedoria?

Qual a diferença entre um doutor e um aluno?

Qual a diferença entre um doutor da Baixada e um doutor de Ipanema?

Qual a diferença entre a Central do Brasil e o metrô Ipanema?

Por que somos a linha 2? A referência vem de lá… E a reverência de cá pra lá?

O que é poesia e arte na Baixada Fluminense?

Essa eu sei responder: Resistência.

O que é poesia em Ipanema?

Status.

Qual a diferença entre eu e você, leitor, meu amigo, inimigo, irmão, adversário?

“Hipócrita leitor”, como diria Baudelaire.

E contra tudo e contra todos. Começa o evento. Venceram. Outra vez.

E vencerão outras tantas.

Nossa batalha é cotidiana.

Estar, escrever, fazer música em Coelho da Rocha não é fácil, não é o esperado por ninguém e, muitas vezes, ouvimos de nós mesmos e dos outros esse insistente “por quê?”.

Por quê fazer? Por quê continuar com isso? Por quê seguir? Pra quê insistir?

Ainda que coce a garganta, afônicos fiquemos, sem tintas, sem papéis, sem pincéis…

Resistimos, Coelhão!

Entra João Azevedo que, segundo a página: Filho da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, João Azevedo compõe e canta o que ele chama de “Música Popular de Terreiro”. No repertório, denominado de Sessão de Aprumo, João narra suas experiências pessoais, com música e poesia, em ritmos como samba-reggae, xote, samba, baião, coco e ijexá, versando sobre a ligação da espiritualidade de terreiro e a cultura presente nas casas e nas ruas da baixada e do subúrbio carioca.

 

E é isso mesmo. Um violão e Santo Antônio padroeiro faz a guarda e corre gira. A delicadeza para lidar com o tema das ervas e o cultivo de terreiro. “Caboclo brasileiro de Xangô e Oxum”, não duvido.

“festa junina é marmior que carnaval.” Não discordo. E essa é ótima!

Os elementos da cultura popular presentes na letra e no ritmo são extremamente curiosos nessa levada. Embora o carnaval seja um fenômeno de cultura popular também, João trará um diálogo bem humorado entre as duas tradições, mas na língua afiada de um repente.

Há um sentimento religioso, quase místico, perdido entre as fitinhas das festas juninas, além de seu aspecto sertanejo apaixonado, que é sempre, sempre comovente.

Enquanto o carnaval, esse malandro nosso de casa, é mais extrovertido, um sacro-profano diferente do junino… Santo Antônio tira o marrom, pula o muro do mosteiro e vira Exu pra sambar com a gente.

É aí que João entra com o violão. Nesse diálogo, faz festa.

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A ocupação de um espaço como este, normalmente tomado como ponto de passagem, ressignifica e demonstra um foco para outras leituras possíveis do lugar “Coelho da Rocha”. Essa demonstração de uma outra existência, de vontade por parte de artistas que moram aqui nesse território Baixada é bastante interessante, do mesmo jeito que é interessante perceber que não é tão revolucionário escrever poemas em São João de Meriti para ser lida e escutada e Ipanema. Ou aplaudida. Ou vendida. Feito fetiche, moradora de estante de rico.

Em Ipanema, somos mercadoria. Carne barata. Se não nós, nossos pais, avós, bisavós…

E aqui? O que somos?

Qual a diferença entre uma janela com vista pro Pão de Açúcar e uma janela pra estação de Coelho da Rocha?

Eventos como o Coelhão são oportunidades de discussão para essas questões. Pra ser lembrado o porquê as coisas estão como estão, por quê e desde quando acontecem como acontecem e há, sim, que se pensar nisso. Portanto, ficam aqui, neste texto os meus questionamentos.

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Na página do evento teremos que “Rodrigo Caê é um músico, produtor e DJ de Belford Roxo (RJ). Após ter passado por diversas bandas, o músico tirou algumas canções da gaveta e começou a se apresentar sob a alcunha de Hollywood Mantra. “Um confessionário da vivência periférica de forma pessoal. Falando de amores, festas e meditações”, é como o artista define suas canções. Sua sonoridade usa referências indie misturando com influências da música negra universal. Seu primeiro registro foi o EP “09 AM Sessions” (Independente, 2014), onde o artista performa 3 canções ao vivo com apenas um violão em seu quarto.
Em 2015, Rodrigo Caê se junta ao guitarrista Léo Peixe (Gente Estranha no Jardim) com a ideia de gravar um disco de forma artesanal e que contemple de forma mais completa o Hollywood Mantra. Surge assim o disco “Por Nossos Corações” (Mondé Musical, 2015), na tentativa de mesclar guitarras indie com percussão afro a fim de expor a multiplicidade do artista. Ao longo de 2016 o artista o artista entrou num processo de pesquisa de novas sonoridades. Produziu a trilha sonora de alguns curtas metragem e colaborou com os artistas Marcão Baixada e Gustavo Lessa. Em 2017 o artista apresenta uma nova fase do seu trabalho, focando em experimentações eletrônicas e deixando fluir influências contemporâneas da cultura sound system e hip hop.”

De Belford Roxo, fica subentendido o reggae sob os contornos da música de Caê. Cidade berço do reggae, casa de bandas como KMD-5, Cidade negra e O Rappa.

“Sem pensar… sem pensar… eu fico sem pensar…”

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“Vou lavar a louça pra passar a dor..”

Essa tem no youtube, mas em formato totalmente diferente. Na rua, foi intimista, com voz e violão apenas. Mas, ao mesmo tempo, grande como um edredon nessa noite fria.

“Você tem sementes e narrativas

vale tudo pelo olhar antropológico”

“o amor não vai caber na mala”

“Enquanto lindos bebês desfilam na capital”

“Quatro paredes não definem intimidade,

diz minha geração”

O álbum “Por nossos corações” tem no youtube. Aqui ó:

E vale MUITO a pena ouvir.

“Talvez um posicionamento honrado

Subir pra perto do céu

Desci pra perto do chão”

“Mais uma noite que se vai

E eu continuo querendo mais”

“E no fim de tudo eu só

queria uma canção de amor pra suas pernas…”

Mil referências cinematográficas pop cult entre um ritmo suave e cálido.

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A Dj Feminoise é de Caxias e trouxe uma setlist de músicas nordestinas, todas com vocal feminino. Tivemos as ilustres Elba Ramalho, Maria Bethânia, Tia Onete e sua jamburana… E essa mistura entre gênero e cultura popular.

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A Banda gente toca um rock fortíssimo e conta com a poderosa voz de Iolly Amâncio. Cantam a energia do cotidiano em guerra pela sobrevivência. Segundo o evento, “com toda sua brasilidade e atitude Rock’n Roll, guiada por uma potente voz feminina, a banda é formada por Iolly Amancio, Nico Souza e Wallace Cruz. A turma de Mesquita vem trilhando o caminho da música independente trazendo um som que carrega o orgulho da sua negritude, a luta que se enfrenta no trem da rotina e a anti-banalização da violência contínua. Gente é riso e agonia, é dor e poesia, é canção orgânica, prato que se come pelos ouvidos.”

A Banda Gente é uma força da natureza. Transpira arte, transfere ao ouvinte as vibrações de impulso criador, criativo, do trem, do trabalho árduo pelas mãos de muitos. Retrata questões sociais que muitos ignoram, mas longe de serem datados estão mais atuais do que nunca. Não esgarçam a melodia. fazem arte consciente de seu território, de sua posição no mundo, de sua postura de resistência. São combativos.

Já são um clássico da Baixada. Suas letras sempre são cantadas em uníssono pelos presentes. Letras feitas como retratos construídos de maneira ímpar sobre situações difíceis a que estamos sujeitos dentro do território da Baixada. Produzindo sua realidade, usando a música como denúncia de ações que perpassam o corpo da Baixada.

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O trem é, inclusive, o elemento que transpassa a Baixada de ponta a ponta. É um personagem de diversas músicas e poemas de autores da região. A Banda gente também utiliza o trem como mote de um de seus sucessos.

O diálogo crítico com o cotidiano também é um traço comum entre os artistas da baixada. Enquanto canta Dida Nascimento em “Nação Híbrida” que “não somos sub-raça”, a banda gente nos convoca a bater com força na porta do trem, uma metáfora da força de não-desistência, e sim de resistência diante das circunstâncias e dificuldades. A potência do rock como sobrevivência.

O vídeo abaixo não é do evento em si, mas vale a pena pra se conhecer o som dessa banda maravilhosa.

 

Torço pra que o Coelhão volte e eu consiga, finalmente, assistir à gente Estranha no jardim. De qualquer forma deixo aqui meu abraço a todos os artistas que participaram.

E fotos do Gente Estranha pra você verem:

Além disso, o soundcloud deles com o álbum lançado a um tempão:

Caô, cabecilê, Xangô!

Salve a música e o poder da Baixada Fluminense!

Laroiê, Exu!

Mariana Belize

Autor: Mariana Belize

Mariana Belize, que criou e escreve no Projeto Literário Olho de Belize, é Doutoranda em Literatura Brasileira pelo Programa de Letras vernáculas da UFRJ. Formada em Letras - Língua Portuguesa/ Literaturas - da UFRRJ – Nova Iguaçu Escreve resenhas críticas com base nos seus estudos sobre as relações entre a Literatura Brasileira, a Teoria Literária e a Filosofia Existencialista de Jean Paul Sartre. Sua tese tem como tema os romances do professor emérito e escritor Ronaldo Lima Lins.

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